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                                       LIVRO DOS CONTOS

Simbá, o marinheiro
A rosa do mar
A dança das doze princesas  
História do salgueiro das louças 
Os três porquinhos  
História dos sapalinlios vermelhos
A criança fine a França esqueceu
A lenda do judeu errante     
A mãe Shipton
Os quatro ministros sábios
Como Napolcão voltou da ilha de Elba            
Napolcão depois de Waterloo 

 SIMBÁ, O MARINHEIRO


SIMBÁ, o marinheiro, estava sentado na casa que construíra na  cidade de Bagdá, quando ouviu um pobre carregador dizer na rua:

"Os homens não recebem a recom­pensa que merecem. Tenho trabalha­do mais do que Simbá, e ele vive no luxo e eu na miséria". Simbá comoveu-se com a queixa do carregador e convidou-o a entrar e a ouvir a história das suas aven­turas."Talvez quando souberes por que transes passei para adquirir a minha riqueza", disse Simbá, "fiques mais contente com a sorte que tens." "Repara no meu cabelo branco e no meu rosto enrugado! Pareço um ve­lho. Mas como eu era jovem e forte quando embarquei para tentar for­tuna, mercadejando em países estra­nhos! Pouco depois de partirmos, o nosso navio foi apanhado por uma calmaria junto de uma pequena ilha; quando desembarcamos para a exa­minar, descobrimos que o que tínha-mos tomado por terra era apenas o dorso verde de uma grande baleia.

"Mal tínhamos posto pé ali, ela co­meçou a oscilar e depois mergulhou, deixando-nos no mar, a debater-nos. Agarrei-me a um grande pedaço de madeira e a corrente deu comigo na praia de uma ilha deserta.

"Julguei que morreria de fome. Caminhando, porém, cheguei a um grupo de árvores frutíferas, entre as quais estava escondida uma grande bola branca de uns quinze metros de tamanho. Eu já estava muito can­sado e por isso, depois de comer alguns dos frutos, deitei-me para dormir à sombra da bola. Ia fechando os olhos quando, olhando para o ar, vi o céu escurecido pelas asas de uma ave gigantesca.

"Céus!" exclamei. "Esta grande bola branca é um ovo daquela ave monstruosa a que os marinheiros cha­mam um roque."

"E assim era. O roque pousou no ovo, debaixo do qual eu estava, e uma das suas garras, que era do tamanho de um tronco de árvore, prendeu-se na minha roupa.

"Ao raiar do dia o roque voou ao ar e levou-me a tal altura que eu já não via a terra. Depois desceu com tal velocidade que por pouco eu não per­dia os sentidos. Quando ele pousou, soltei-me da garra, e vi que estava num vale profundo, cercado de todos os lados por montanhas íngremes e altíssimas.

"Era o Vale dos Diamantes! Todo o chão estava coberto de pedras pre­ciosas. Cheio de alegria, comecei a encher com elas as algibeiras; mas dentro em pouco a minha alegria transformou-se ml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em pavor. O vale abrigava grandes serpentes, e eu não sabia como sair dali.

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