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O LIVRO DA TERRA - A GRANDE BOLA EM QUE VIVEMOS

    


 

Dá-nos também o sentido da vista co­nhecimento de mudanças que não ocorrem tão rapidamente como o dia e a noite, mas que, não obstante, nunca deixam de acontecer na devida ordem; que se vão tão certamente como vieram, e voltam tão segura­mente como se foram.

É o que se dá com as estações do ano, cuja sucessão em certas partes do mundo (por exemplo, a Europa e a América do Norte) apresenta, como veremos, uma grande variedade — nó calor ou frio que faz, na quanti­dade de chuva que cai. no aspecto das árvores e das pequenas plantas, até mesmo na vida dos animais. Naque­las regiões, depois dos meses frios de inverno, em que a maioria das árvo­res se apresentam sem folhas, vem o que os poetas chamaram o nascimen­to do ano. Os dias ficam maiores. reverdecem as árvores e os prados; as aves cantam com mais suavidade; o mundo se reveste de verde; o ar torna-se mais temperado e o sol mais quente; passa-se a primavera, até chegar o verão. Mas à medida que os dias correm, o trigo amadurecerá a ceifa, e aí chega o outono; as lhas amarelecem, as flores mur­cham e parecem morrer; as árvores despem-se da sua. folhagem c todas as plantas, há pouco tão verdes e belas, parecem desfalecidas

As grandes mudanças que se produzem contínuamente

    O outono cede o seu lugar ao in­verno, que em alguns países é mui­tíssimo frio; mas a primavera volta e as árvores, que pareciam mortas, reverdecem; não fazem mais que obe­decer às mudanças das estações, que se sucedem com tanta regularidade como a noite ao dia. Assim aconteceu nos milhares de anos que já decor­reram e continuará nos milhares de anos que hão de vir. Os entes que vivem em plena escuridão no seio do mar não as percebem, mas com os homens já não acontece o mesmo e temos de acomo-dar a nossa vida às mudanças que ocorrem durante o ano e a cada dia.
    A vista é o mais precioso de todos os sentidos, não só porque, mais do que nenhum outro, nos dá a conhecer a Terra que habitamos, mas também porque nos patenteia, para além da­quele em que vivemos, um mundo grandioso e admirável

Uma das coisas mais admiráveis que há no mundo. 

A Terra, já porque é nossa, porque a não podemos abandonar e porque está tão intimamente relacionada com a nossa vida, é para nós dum inte­resse máximo.
E, não obstante, quan­do olhamos para além da Terra, ve­mos que são de importância capital coisas muito longínquas que jamais conseguiremos alcançar nem tocar, apesar de as podermos ver. Entre essas coisas a principal é o Sol ma­ravilhoso, enorme fornalha que nos aquece e nos dá luz. Sem o Sol nada poderia viver sobre a Terra, nem os seres habitantes do fundo do miar e que nunca viram o Sol c nem sequer suspeitam da sua existência, nem nós próprios, que o vemos todos os dias. Vem depois a Lua, que tantas vezes nos ilumina de noite, o milhares e milhares de estrelas, que parecem tremer e balouçar-se no céu, e que nos obrigam a indagar o que signifi­cam. A resposta a esta pergunta é uma das coisas mais admiráveis que podemos imaginar.

    Mas ainda que não levantássemos nunca os olhos para ver o que há por cima "do nós, ainda quando nunca olhássemos mais alto do que os cimos das montanhas, mesmo então encon­traríamos matéria para
encher de assombro toda a vida de um homem

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