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                                       O LIVRO DA TERRA - A GRANDE BOLA EM QUE VIVEMOS


 

O grande mistério do mundo subter­râneo

Em algumas partes s|o mundo lhes era possível observar o que encerram as regiões inferiores. Como conse­guiram saber isto? Há, neste e naquele ponto da superfície da Terra, uns grandes bura cos, situados quase sempre nos cimos das montanhas. Essas mon tanhas têm um nome espe­cial: chamam-se vulcões e os buracos crateras. As vezes os vulcões vomi­tam pelas suas crateras rochas fundi­das por estarem extraordinariamente quentes, e com elas sai também uma grande quantidade de fumaça negra. Parecia, pois. provável que o que os homens chamavam o mundo subter­râneo (isto é, a parte que se acha abaixo do plano da terra) era um lugar muito quente, em que o fogo estava constantemente a arder.
   
Os antigos pensavam ter uma idóia clara do lugar plano em que vivemos, com um em. cima. que vai até os céus, e um e»i baixo que se estende às regiões inferiores; c' todavia quase tudo não passa de desatinos, e quanto mais os homens nisso acreditavam mais desatinos inventavam  Parecia certo que a Terra era plana e. se havia outra coisa parecendo tam­bém incontestável, ora que a Terra não se movia. Não sentimos a Terra mover-se debaixo dos nossos pés; não podemos, pois, imaginar que ela se mova. Se olharmos para cima, para as estrelas, e as vigiarmos com cui­dado por várias noites consecutivas, parecer-nos-á que sobem dos confins da Terra, de um ponto a que chama­mos Esíe, Leste ou Oriente; parece que viajam pelo céu, fazendo certo caminho até descerem no outro ex­tremo da Terra, que chamamos Oeste ou Ocidente

O que se pensava sobre o Sol

O Sol parece percorrer esse trajeto todos os dias. A certa hora da manhã vemo-lo surgir a Leste: caminha no céu e depois desaparece da nossa vista a Oeste ou Ocidente. Pensavam os homens da Antiguidade que o gran­de fogo que alimentava o Sol se apagava todas as noites nos mares do Ocidente, e que depois, por algum meio misterioso, passava pelo mundo subterrâneo e tornava a incendiar-se, aparecendo de novo na manhã se­guinte a Leste, para começar outra vez a sua carreira.
   
Sucedesse lá o que fosse ao Sol. durante a noite, pelo menos parecia não haver dúvidas de que fazia o que julgamos vê-lo fazer — levantar-se de manhã, mover-se no céu. e pôr-se no lado opos to àquele em que o tínhamos visto levantar-se. 
A noção de que a Terra, ela própria, se movesse, parecia uma tolice tão grande que toda a gente se ririClick na figura para vera dela. Mas por fim concebeu-se que, ape­sar das aparências, a Terra não era plana! Alguns, mais ousados, chega­ram a declarar que não era mais que uma bola muito grande, em cuja su­perfície nós vivemos. Mas quase todos se riram dessa ideia. "Se ela é uma bola — diziam — poderemos então andar em torno dela e voltar ao lugar donde partimos". Ora, na­quela época a parte conhecida da Terra era só uma pequena porção da sua superfície e fora disto nada mais se sabia. Assim, a ideia de viajar ousadamente numa dada direçào e de prosseguir em linha reta até regres­sar ao ponto de partida, parecia-lhes completamente absurdaPoderíamos cair da Terra?

Dizia-se também que não era pos­sível haver outros homens na parte inferior duma grande bola, pois se ali estivessem, decerto cairiam, c que, íratando-se de uma bola, todo aquele que intentasse caminhar sobre ela e avançasse numa única direção, em certo momento já não poderia susten­tar-se (como um boneco numa laran­ja) e em que deveria cair e morrer. Assim lhes parecia que os que afir­mavam sor a Terra uma bola não di­ziam senão disparates.

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