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                                   O LIVRO DA TERRA - A GRANDE BOLA EM QUE VIVEMOS



 E um dia encontraram o que buscavam. Não uma grande exten­são de terra, mas algumas pequenas ilhas. Isto entretanto lhes bastava, pois ilhas seriam certamente prenún­cio de terra firme.

Como se provou que a Terra é uma grande bola

Naquele tempo os portugueses e os espanhóis costumavam dar à terra que se estende até o extremo Oriente o nome de Índia. De maneira que, rumando os marinheiros para o oci­dente, ao encontrarem aquelas ilhas, pensaram que, pela rota oposta, ti­nham chegado àquelas mesmas e já conhecidas Índias do Oriente e, às novas terras descobertas deram o nome de Índias Ocidentais. Mal pen­savam esses ousados marinheiros que apenas tinham percorrido a quarta parte do caminho. Mas tinham feito uma grande coisa: haviam cruzado o mar, rumando para o Ocidente, e ti­nham achado terra.

Este era o princípio, e um grande princípio. Atrás deles foram outros, igualmente audazes, que por fim conseguiram navegar em redor de toda a Terra. Isto, evidentemente, deu o golpe de morte na ideia de que a Terra era plana. Tais viagens per­mitiram descobrir o que ainda hoje chamamos o Novo Mundo, de que faz parte o Brasil, nossa pátria. Elas tiveram inúmeras consequências na história da humanidade, mas sua maior importância foi terem provado realmente e para sempre que esta 'naravilhosa Terra que pisamos não é mais que uma grande bola.

Foi um grande português quem pri­meiro circunavegou a Terra

Foi um grande português, talvez o maior navegador de todos os tempos, quem primeiro tentou a viagem in­teira em volta da Terra. Foi Fernão de Magalhães, nobre então ao ser­viço da Espanha. Partiu de um porto espanhol em direção a Este e propôs-

-se voltar a ele pela direção contrária. A sua viagem foi uma série prodi­giosa de heroísmos, e nela revelou uma coragem e uma força de vontade inexcedíveis. Magalhães dirigiu-se às ilhas do Cabo Verde e daí seguiu para a costa do Brasil, tendo estado na baía de Guanabara. Invernou na Pa-tagônia, onde teve de dominar uma rebelião de seus homens. A travessia do estreito que tem hoje o nome do imortal navegador foi uma empresa extraordinária. Uma tempestade as­saltou a esquadra naquelas paragens e a tripulação esteve a ponto de se insubordinar e matar o chefe. Por fim, passaram o estreito e encontra­ram-se ml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Um mês se passou antes de encontra­rem terra onde pudessem abastecer-

-se de víveres, que já escasseavam! A própria água estava deteriorada. Tiveram de alimentar-se de couro molhado e ratazanas. Magalhães, po­rém, era superior a todas as desditas, e a ideia de dar a volta inteira à Terra, de ser o primeiro a realizar esse gran­de feito, não abandonava nunca o seu grande espírito. A tripulação resistia, levantava-se, protestava, fazia conci­liábulos e conspirações. Tudo ele ven­ceu. Por fim surgiu terra: eram as ilhas Marianas. Mais tarde chegaram às Filipinas. Aí, num combate contra os indígenas, o glorioso navegador sol­tou o último suspiro.

Foi Sebastião dei Cano, um mari­nheiro espanhol companheiro de Ma­galhães, quem prosseguiu a viagem, chegando ao porto espanhol donde partira navegando em direção opos­ta.

Assim se demonstrava exuberante­mente a redondeza da Terra, e coube a Magalhães a grande glória de ter sido o primeiro a fazê-lo.

        

em pleno Oceano Pacífico.Um mês se passou antes de encontra­rem terra onde pudessem abastecer-

-se de víveres, que já escasseavam! A própria água estava deteriorada. Tiveram de alimentar-se de couro molhado e ratazanas. Magalhães, po­rém, era superior a todas as desditas, e a ideia de dar a volta inteira à Terra, de ser o primeiro a realizar esse gran­de feito, não abandonava nunca o seu grande espírito. A tripulação resistia, levantava-se, protestava, fazia conci­liábulos e conspirações. Tudo ele ven­ceu. Por fim surgiu terra: eram as ilhas Marianas. Mais tarde chegaram às Filipinas. Aí, num combate contra os indígenas, o glorioso navegador sol­tou o último suspiro.

Foi Sebastião dei Cano, um mari­nheiro espanhol companheiro de Ma­galhães, quem prosseguiu a viagem, chegando ao porto espanhol donde partira navegando em direção opos­ta.

Assim se demonstrava exuberante­mente a redondeza da Terra, e coube a Magalhães a grande glória de ter sido o primeiro a fazê-lo.

        

                   

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