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O LIVRO DAS BELAS ACÕES Irmãs pelo sangue e pelo heroísmo O nosso padre Bento O cavaleiro sem medo e sem mácula A fuga de Grócio Um exemplo para os jovens
brasileiros Foi então, em meio às agitações locais que o padre Bento sentiu sua nova e respeitável vocação: a de enfermeiro dos leprosos. E ele vai bater à porta do Leprosário. Fugia definitivamente ao mundo. Durante quarenta e dois anos serviu aos segregados do mundo, aquele que tudo poderia ter recebido do mundo: riqueza, posições, glória. Em vão os amigos e parentes o chamaram. No Leprosário iria ele escrever uma das mais belas páginas da caridade cristã. À tarde, depois dos trabalhos do dia, reunia os doentes e falava-lhes, exortava-os à fé e à esperança em outra vida melhor, consolava-os, sofria com eles. Nenhum dos grandes acontecimentos históricos, contemporâneos dessa existência de sacrifícios e renúncia espontâneos, alterou o seu alheamento ao mundo e a sua dedicação aos lázaros. Para eles vivia, a eles deu o que de melhor possuía, por eles e entre eles morreu. Haveria quem cuidasse dos outros homens; esses estavam abandonados. Na manhã de 6 de março de 1911 agonizava e à tarde expirou, humilde, quase sem história, mas deixando um nome que é um exemplo de dignidade cristã e de piedoso consolo para os infelizes e os cépticos. |
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