Home|Sobre|Tesouro da | Juventude | Índice Geral | Fale Conosco | ||||||||||||||||||||||||||||||||
O LIVRO DO VELHO MUNDO -A
nação mais antiga do mundo Kublai-Kan, neto de Gengis-Kan, recebeu afàvelmente Marco Pólo, enviando-o, até, em diversas embaixadas, às regiões selváticas das fronteiras do Tibé. sendo dessa forma , Marco Pólo o primeiro europeu a visitar as províncias do interior da China As dinastias Yuan e Ming Kublai-Kan anexou ao seu império a China meridional, e fez Pequim, ao norte, a sua capital. Além de grande guerreiro, Kublai-Kan mostrou ser grande governante, pois procurou difundir a instrução, protegeu as artes e ciências, e prestou assinalados serviços ao seu país. Foi o primeiro imperador da dinastia mongol, e um dos maiores imperadores que o mundo tem conhecido. Seu neto, Tamerlão, foi o ultimo dos grandes imperadores mongóis Depois de sua morte o país caiu em um longo período de anarquia e desorganização, até que no século XIV (1368) os mongóis foram expulsos pêlos chineses, obrigados a atravessar a Grande Muralha, e a Mongólia passou a ser uma província da China. Durante o governo dessa dinastia foi aberto o Canal Imperial, uma das maiores obras de que há notícia. Até o século XVII (1644) reinou a dinastia chinesa dos Ming, que do minou
durante quase três séculc Continuaram
os distúrbios internos^ as tentativas
de invasão por parH de mongóis e
japoneses, tornando-» cada vez mais fraca a posição d»
imperadores. No século XVI corr» çaram
a aparecer nas costas da Chir os navegantes portugueses, e ums esquadra
chinesa
navegou até
o ?>ml:namespace prefix = st1 ns =
"urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />
Kublai-Kan
anexou ao seu império a China meridional, e fez Pequim, ao norte, a sua capital. Além de
grande guerreiro, Kublai-Kan mostrou ser grande governante, pois
procurou difundir a instrução, protegeu as artes e ciências, e
prestou assinalados serviços ao seu país. Foi o primeiro imperador da
dinastia mongol, e um dos maiores
imperadores que o mundo tem conhecido. Seu neto, Tamerlão, foi o ultimo dos grandes
imperadores mongóis Depois de sua morte o
país caiu em um longo período de anarquia e desorganização, até que
no século XIV (1368) os mongóis foram expulsos
pêlos chineses, obrigados a
atravessar a Grande Muralha, e a Mongólia passou a ser uma província
da China. Durante o governo dessa dinastia foi aberto o Canal
Imperial, uma das maiores obras de que
há notícia. Até
o século XVII (1644) reinou a dinastia
chinesa dos Ming, que do minou
durante quase três séculc Continuaram
os distúrbios internos^ as tentativas
de invasão por parH de mongóis e
japoneses, tornando-» cada vez mais fraca a posição d»
imperadores. No século XVI corr» çaram
a aparecer nas costas da Chir os navegantes portugueses, e ums esquadra
chinesa
navegou até
o ?>ml:namespace prefix = st1 ns =
"urn:schemasmicrosoft-com:office:smarttags" /> No ano 1644 os Ming foram depostos e substituídos por uma dinastia tártaro-mand-chu, que ha-via algum tempo se estabelecera na Mongólia e dirigia seus ataques contra os chineses. A dinastia dos Tsin manteve-se no poder até o ano de 1912, quando foi proclamada a república na China.O imperador, "Filho do Céu", era senhor absoluto da vida de seus súditos.Como na antiga Europa, no tempo do absolutismo, sua vontade era lei. Tinha um Conselho de Ministros, e governava o seu vasto império por intermédio de delegados de sua confiança e nomeados por ele. Cada província era dividida em circunscrições administrativas, à frente das quais estavam colocados os "mandarins", termo tirado do verbo "mandar", com que os portugueses denominavam os governantes.Os mandarins eram recrutados entre os letrados, isto é, entre os que haviam estudado a literatura, as ciên' cias e a filosofia chinesa, selecionados por meio de exames. Os programai desse concurso, em vigor até os últimos anos da monarquia, eram os mesmos do século IX. Os mandarins, possuindo grandes riquezas graças aos impostos que lançavam, e certos de sua impunidade, tornavam-se verdadeiros déspotas e exploravam o povo, cometendo toda sorte de crimes. A segunda metade do século XIX e os primeiros anos do atual foram de constante lu-ta entre a China e as nações ocidentais, desejosas de penetrar o interior do país. O principal intento das nações europeias era entrar em relações comerciais com um povo que tanta coisa tinha para vender e que podia comprar também muitos objetos. A China teve que ceder pouco a pouco, obrigada a admitir os invasores que cada vez mais procuravam insinuar-se; holandeses, alemães e ingleses lutaram incessantemente para penetrar naquele país, há tantos séculos vedado ao comércio regular com a Europa. Em 1842, pelo Tratado de Nanquim, que pôs fim a uma guerra entre a China e a Inglaterra, esta última nação recebeu como indenização, além de outras coisas, a ilha de Hong--Kong, que logo sobrepujou Macau. Vários outros portos foram abertos ao comércio, pois os representantes dos diversos países faziam exigências sucessivas, como pagamento dos bens e da vida dos europeus atacados pêlos naturais do país. Em 1894-1895 a China esteve em guerra com o Japão, e os resultados
Alhe foram desfavoráveis. Os europeus fizeram novas exigências de in-denização e privilégios, de que resultou uma séria revolta popular, primeiramente dirigida contra os missionários, e que depois se estendeu a todos os estrangeiros. Esse movimento ocorreu em 1900, e foi chamado revolução dos boxers. Durante dois meses os europeus residentes na China viveram em constante angústia e inúmeros foram assassinados. Finalmente a ordem foi restabelecida
por uma força internacional que
marchou até Pequim, e a China ficou inteiramente livre ao comércio
mundial. A morte do imperador Tsu Hsi e a consequente ascensão ao trono do novo imperador Hsuan Tang provo caram uma rebelião nacionalista de caráter republicano, chefiada pelo Dr. Sun Yat-Sen, eleito no ano seguinte, 1912, primeiro presidente da República da China. Houve depois um movimento dirigido por Yuan Shih--Kai, que tentou fazer-se imperador, mas foi derrotado. Seguiram-se anos de anarquia, em que diversos chefes militares lutaram para se impor uns aos outros. O Dr. Sun faleceu em 1925, e então o chefe das forças nacionalistas foi o general Chiang-Kai--Shek. Em 1931 o Japão invadiu a Mandchúria e criou um Estado independente, colocando no trono Henrique Pu-Yi, com o título de Imperador de Manchukoo. Os chineses resistiram tenazmente durante quatorze anos aos japoneses, embora estes muito melhor armados e preparados para a luta. Com a derrota do Japão pêlos Aliados, em 1945, reiniciaram-se as lutas internas na China, já então
entre as forças nacionalistas e
os comunistas, que se estabeleceram na Mandchúria Agricultura, indústria e comércio A China é, desde tempos imemoriais, um país essencialmente agrícola. Oitenta por cento de sua população vive dos produtos do solo e da criação de gado. Apesar de sua produção ser muito grande, várias vezes os chineses têm de ser soco: dos pêlos outros países, pois a foi é uma calamidade quase constatí em virtude do excesso de populaça As culturas mais importantes sã( arroz, trigo e milho, que ocupam 69 das plantações. Outros produtos in portantes são: chá, cevada, grão favas e ervilhas. As plantações ( algodão têm aumentado constante mente. A China possui grande criação di aves domésticas (perus, patos, gali nhãs e gansos), e enormes rebanho de suínos, bois, cabras e carneiros. A indústria principal da China é da seda, principalmente no vale d Yang-tse-kiang, e o porto exportado é Changai. A China é rica em carvão, sal, es tanho, antimônio, tungsténio e mei curió. Sua exportação consiste principalmente em seda natural, chá, algodão, produtos animais, especiarias, pedras preciosas e porcelana. Importa tinturas, cêras, vernizes, papel e produtos químicos Os portugueses chegaram nessa época até o interior da China, sendo o primeiro deles o embaixador do rei D. Manuel, Tomé Pires, que foi recebido pelo imperador e estudou minuciosamente o país, escrevendo um livro que infelizmente se perdeuOs estabelecimentos fundados pêlos portugueses na China não prosperaram, porém em 1557 os chineses permitiram que os portugueses fundassem uma cidade, que se chamou Macau e até hoje pertence a Portugal. Os jesuítas foram bem recebidos pelo imperador, e conseguiram manter-se durante algum tempo na própria capital, o que até então havia sido proibido aos estrangeiros.São encontrados na China, principalmentenos arredores de Pequim, numerosas ruínas do tempo dos Ming. Entre elas, conta-se uma avenida de um quilómetro e meio, ladeada de animais de pedra, que conduz aos túmulos dos imperadores daquela dinastia. A dinastia Tsin No ano 1644 os Ming foram depostos e substituídos por uma dinastia tártaro-mand-chu, que ha-via algum tempo se estabelecera na Mongólia e dirigia seus ataques contra os chineses. A dinastia dos Tsin manteve-se no poder até o ano de 1912, quando foi proclamada a república na China.O imperador, "Filho do Céu", era senhor absoluto da vida de seus súditos.Como na antiga Europa, no tempo do absolutismo, sua vontade era lei. Tinha um Conselho de Ministros, e governava o seu vasto império por intermédio de delegados de sua confiança e nomeados por ele. Cada província era dividida em circunscrições administrativas, à frente das quais estavam colocados os "mandarins", termo tirado do verbo "mandar", com que os portugueses denominavam os governantes.Os mandarins eram recrutados entre os letrados, isto é, entre os que haviam estudado a literatura, as ciên' cias e a filosofia chinesa, selecionados por meio de exames. Os programai desse concurso, em vigor até os últimos anos da monarquia, eram os mesmos do século IX. Os mandarins, possuindo grandes riquezas graças aos impostos que lançavam, e certos de sua impunidade, tornavam-se verdadeiros déspotas e exploravam o povo, cometendo toda sorte de crimes. A segunda metade do século XIX e os primeiros anos do atual foram de constante lu-ta entre a China e as nações ocidentais, desejosas de penetrar o interior do país. O principal intento das nações europeias era entrar em relações comerciais com um povo que tanta coisa tinha para vender e que podia comprar também muitos objetos. A China teve que ceder pouco a pouco, obrigada a admitir os invasores que cada vez mais procuravam insinuar-se; holandeses, alemães e ingleses lutaram incessantemente para penetrar naquele país, há tantos séculos vedado ao comércio regular com a Europa. Em 1842, pelo Tratado de Nanquim, que pôs fim a uma guerra entre a China e a Inglaterra, esta última nação recebeu como indenização, além de outras coisas, a ilha de Hong--Kong, que logo sobrepujou Macau. Vários outros portos foram abertos ao comércio, pois os representantes dos diversos países faziam exigências sucessivas, como pagamento dos bens e da vida dos europeus atacados pêlos naturais do país. Em 1894-1895 a China esteve em guerra com o Japão, e os resultados lhe foram desfavoráveis. Os europeus fizeram novas exigências de in-denização e privilégios, de que resultou uma séria revolta popular, primeiramente dirigida contra os missionários, e que depois se estendeu a todos os estrangeiros. Esse movimento ocorreu em 1900, e foi chamado revolução dos boxers. Durante dois meses os europeus residentes na China viveram em constante angústia e inúmeros foram assassinados. Finalmente a ordem foi restabelecida por uma força internacional que marchou até Pequim, e a China ficou inteiramente livre ao comércio mundial A república A morte do imperador Tsu Hsi e a consequente ascensão ao trono do novo imperador Hsuan Tang provo caram uma rebelião nacionalista de caráter republicano, chefiada pelo Dr. Sun Yat-Sen, eleito no ano seguinte, 1912, primeiro presidente da República da China. Houve depois um movimento dirigido por Yuan Shih--Kai, que tentou fazer-se imperador, mas foi derrotado. Seguiram-se anos de anarquia, em que diversos chefes militares lutaram para se impor uns aos outros. O Dr. Sun faleceu em 1925, e então o chefe das forças nacionalistas foi o general Chiang-Kai--Shek. Em 1931 o Japão invadiu a Mandchúria e criou um Estado independente, colocando no trono Henrique Pu-Yi, com o título de Imperador de Manchukoo. Os chineses resistiram tenazmente durante quatorze anos aos japoneses, embora estes muito melhor armados e preparados para a luta. Com a derrota do Japão pêlos Aliados, em 1945, reiniciaram-se as lutas internas na China, já então
entre as forças nacionalistas e
os comunistas, que se estabeleceram na
Mandchúria. A China é, desde tempos imemoriais, um país essencialmente agrícola. Oitenta por cento de sua população vive dos produtos do solo e da criação de gado. Apesar de sua produção ser muito grande, várias vezes os chineses têm de ser soco: dos pêlos outros países, pois a foi é uma calamidade quase constatí em virtude do excesso de populaça As culturas mais importantes sã( arroz, trigo e milho, que ocupam 69 das plantações. Outros produtos in portantes são: chá, cevada, grão favas e ervilhas. As plantações ( algodão têm aumentado constante mente. A China possui grande criação di aves domésticas (perus, patos, gali nhãs e gansos), e enormes rebanho de suínos, bois, cabras e carneiros. A indústria principal da China é da seda, principalmente no vale d Yang-tse-kiang, e o porto exportado é Changai. A China é rica em carvão, sal, es tanho, antimônio, tungsténio e mei curió. Sua exportação consiste principalmente em seda natural, chá, algodão, produtos animais, especiarias, pedras preciosas e porcelana. Importa tinturas, cêras, vernizes, papel e produtos químicos
|
| ||||||||||||||||||||||||||||||||
| ||